Auditório Fernando Lopes Graça, Forum Romeu Correia, Almada
Um espectáculo multidisciplinar que pretende desconstruir a célebre frase de Saint Exupéry: “o essencial é invisível para os olhos”. Usando o diálogo entre o teatro, a dança, o vídeo, a luz, e o som, na perspectiva de tornar visível aquilo que habitualmente apelidamos de “é o que eu sinto, não sei explicar”, utilizando a ideia de ter sonhos, fantasiar, entregar-se a fantasias ou devaneios, iludir-se, ver em sonhos, imaginar, idealizar sonhar acordado, alhear-se da realidade. Porque por vezes, o homem é mais sincero e rico na desordem dos sonhos que na consciência unitária do raciocinador acordado. Mas nós vivemos enquanto negamos o sonho e o tornamos inútil. A vida não é sonho, mas a urdidura dos sonhos pode iluminar e embelezar a trama da vida.
Concepção, espaço cénico, vídeo, Iluminação, Operação de Som e de Luz: Paulo Diegues
Interpretação: Iolanda Laranjeiro
Música original: Miguel Fonseca
Guarda-Roupa: Paulo Diegues e Iolanda Laranjeiro
Fotografia de Cena: António Coelho
Grafismo e produção executiva: Karas
Produção: Ninho de Víboras/2009
Espectáculo subsidiado pela Câmara Municipal de Almada