terça-feira, 13 de novembro de 2012

Ninho de Víboras estreia O QUE FAZER PARA SER na 16ª Mostra de Teatro de Almada


O QUE FAZER PARA SER
DE MÁRIO PALMA JORDÃO
14 NOVEMBRO, QUARTA-FEIRA, ÀS 21H30
RECREIOS DESPORTIVOS DA TRAFARIA (ANTIGO CASINO)
M/12

Encenação Karas
Intérpretes Sérgio Grilo, Karas
Fotografia António Coelho
Iluminação Paulo Diegues
Cenografia Carlos Janeiro
Produção Executiva Ninho de Víboras

Tim e Flip habitam um espaço e um tempo indefinidos - um impasse. Tim faz paciências, Flip está muito doente. Num aparente diálogo de surdos-mudos, de toada minimalista, cada um tenta furtar-se à solidão, questionado a própria existência, ansiando por ser.

“Um estado de urgência. Foi uma rede de acasos e afinidades que me colocou no caminho das peças de Mário Palma Jordão. Ora, eu tenho bastante respeito pelo poder do acaso; mais ainda: reverência, por quem se atreve a inventar, fixar e contar uma narrativa. E não é só uma questão de respeito: materializar em público o dito atrevimento é hoje um gesto bélico, uma radical manifestação de liberdade — que se quer urgente.  O que Fazer para Ser impôs-se, para mim e para o Sérgio, como um “aventurar obrigatório”; e a autoridade do estado teatral é irrefutável. Tentaremos, mau-grado os perigos, dar conta desse território selvagem que é uma nova peça de teatro. E regressar, convosco, dessa descoberta.” Karas

quarta-feira, 14 de março de 2012

O Ninho de Víboras apresenta:
TUDO E NADAS. E AGORA NADA.
de Maria João Garcia
M/3 – 40 min.

16 de março 2012
Casa de Teatro de Sintra 21h30 
PERIFERIAS – 1º festival internacional de artes performativas em sintra

Quando estreei a peça “Tudo e Nadas” fiquei com a sensação de que um dia mais tarde voltaria a (re)visitá-la. Tal nunca chegou a acontecer até agora, passados cinco anos.
“Tudo e Nadas” resultou de um processo de criação na área da dança contemporânea que se desdobrou na apresentação de excertos (Aveiro, Lisboa, Porto e Torres Vedras) e da sua versão integral (Almada e Moita). Na altura questionava-me sobre a construção identitária de uma obra artística e estabelecia relação com o próprio artista que lhe dá vida. O verdadeiro artista...
Hoje sei que “Tudo e Nadas” nunca chegou a ter identidade, mas acompanhou-me naquele momento. Razão suficiente para juntar os pedaços de tudo e dos nadas do passado, acrescentar o manifesto do presente e ensaiar uma nova versão para apresentar em Sintra, no Periferias.
“Tudo e Nadas. E agora nada.” é, sem sombra de dúvida, uma viagem ao percurso de uma mulher artista. Retalhos, momentos que são tudo mas que, na verdade, não são nada.



Concepção e Direcção: Maria João Garcia
Interpretação e co-criação: Maria Radich
Texto: Nuno Barreiro
Produção: Ninho de Víboras
Agradecimentos: Catarina Ascenção, David Palma, João de Mello Alvim, Miguel Fonseca e Susana Vidal
Chão de Oliva/Casa de Teatro de Sintra | Rua Veiga da Cunha,20  Sintra
Informações: +351 21 923 37 19 / +351 91 926 32 56 / chaodeoliva@chaodeoliva.com
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