sexta-feira, 17 de novembro de 2017

FAZER UMA FOGUEIRA estreia no Teatro-Estúdio António Assunção

FAZER UMA FOGUEIRA
NINHO DE VÍBORAS
M/12 | 100’ | TEATRO
25, 26, 27 NOV - SAB, DOM, SEG 21H30
Teatro-Estúdio António Assunção
Território do Alaska, finais do séc. XIX. As margens do rio Yukon atraem muitos homens que sobem a Costa Oeste dos Estados Unidos em busca da riqueza imediata, acreditando que a sorte lhes sorrirá sob a forma de algumas pepitas de ouro ou até mesmo de um filão inteiro. Gente com pouco ou nada a perder, para quem o medo e o convívio permanente com a morte são ossos do ofício.
Jack London foi um desses homens que se colocou inteiramente nas mãos do destino e enfrentou a mais inóspita fronteira que a natureza delimita à humanidade: o grande silêncio branco. A partir do seu testemunho, vertido numa colecção de contos sobre os anos de garimpo, o estreante dramaturgo espanhol Emiliano Alberto Luengo compôs um singular objecto dramático: uma viagem pelos territórios mais inóspitos da natureza e do homem, que nos arrasta, contra todo o bom-senso, nessa inexorável vertigem de encontrar um frio brilho dourado. (Karas, Abril de 2017)
Intérpretes: Marco Mendes, Paulo Diegues, Joaquim Pedro, António Rodrigues, Alexandre Silva
Cenografia e Grafismo: Carlos Janeiro
Fotografia de Cena: António Coelho
Guarda-Roupa e Iluminação: Gabriel Orlando
Assistente de Encenação: Cristina Gonçalves
Tradução e encenação: Karas
Espectáculo subsidiado pela Câmara Municipal de Almada (2017)

quarta-feira, 1 de novembro de 2017

Estreia de CORRECÇÃO, de Maria João Garcia

CORRECÇÃO
de Maria João Garcia / Ninho de Víboras
M/ 12 | 45’ estreia 
15 Novembro.17 - Teatro Municipal Joaquim Benite / Sala de ensaios (21h30)
no âmbito da 21ª Mostra de Teatro de Almada

Um acidente durante uma viagem. O acto de relatar esse evento passado parece despoletar uma autêntica disrupção do tecido espaço-temporal, de distintos que são os relatos das testemunhas. Que narrativa escolherá - ou qual construirá - quem as ouvir?

foto@João Negro
Concepção e Direção: Maria João Garcia
Interpretação: Karas e Susana Vidal
Texto: Karas e Maria João Garcia
Música: Miguel Fonseca
Luz: Pedro Machado
Cenografia: João Negro
Produção: Ninho de Víboras/2017
Subsídio: Câmara Municipal de Almada

Apoio: Câmara Municipal de Lisboa / Polo Cultural Gaivotas e O Rumo do Fumo

domingo, 26 de fevereiro de 2017

reposição de INAUGURAÇÃO no Teatro-Estúdio António Assunção

17 e 18 Fevereiro.17 | SEXTA e SÁBADO | 21H30 | M/16 | 50'

TEATRO-ESTÚDIO ANTÓNIO ASSUNÇÃO

INAUGURAÇÃO 
Texto: Václav Havel
Tradução, Dramaturgia e Encenação: Cristina Gonçalves
Intérpretes: Cristina Gonçalves, Paulo Diegues, 
Joaquim Pedro, Rui Freire (dia 17), António Rodrigues (dia 18)
Música: Rui Freire
Cenografia e Grafismo: Carlos Janeiro
Fotografia de Cena: António Coelho
Iluminação: Gabriel Orlando
Produção Executiva: Karas
Produção: Ninho de Víboras (2016)

INAUGURAÇÃO de Václav Havel estreia na 20ª Mostra de Teatro de Almada

INAUGURAÇÃO (estreia)
13 Novembro.16 | DOMINGO | 22H30 | M/16 | 50'
TEATRO-ESTÚDIO ANTÓNIO ASSUNÇÃO - 20ª Mostra de Teatro de Almada


















Texto: Václav Havel
Tradução, Dramaturgia e Encenação: Cristina Gonçalves
Intérpretes: Cristina Gonçalves, Paulo Diegues, 
Joaquim Pedro, Rui Freire 
Cenografia e Grafismo: Carlos Janeiro
Música: Rui Freire
Fotografia de Cena: António Coelho
Iluminação: Gabriel Orlando
Produção Executiva: Karas
Produção: Ninho de Víboras (2016)

Todos os textos que têm por tema a simplicidade de se ser humano deviam ser considerados clássicos. ‘INAUGURAÇÃO’ é uma peça de teatro simples, clara e evidente.
‘INAUGURAÇÃO’ é um encontro. Três personagens dão voz ao que de humano há em ser-se humano. Duas vozes, um casal apanhado nas malhas do seu consumo desenfreado, atolado em objetos opressores de uma liberdade perdida, esquecida, ou apenas dormente, recebe em casa um amigo, voz em tudo oposta às suas, guardiã das coisas simples que não saltam aos olhos e não ensurdecem. A noite desenrola-se suavemente aos solavancos, como se se ouvisse duas músicas, divergentes no tom, a tocar ao mesmo tempo. À saída do amigo, no final da noite, segue-se o barulho ensurdecedor do silêncio deste casal que, despindo peça a peça um véu de máscaras, se vê irresistivelmente “nu” perante si próprio.
‘INAUGURAÇÃO’ de Václav Havel. Projeto há muito na calha. Trata-se de uma peça de teatro simples, clara e evidente. Uma crítica aberta ao consumismo e ao encardir da alma que esse mesmo consumismo provoca. Uma peça sem tempo. Três atores, um casal e o amigo, numa sala irrespirável, jogam um jogo que não é o mesmo para uns e outro, revelando, pouco a pouco, o pouco que fica uma vez retirada a parafernália de objetos de consumo, quais sombras, que oprimem a simplicidade e a beleza do que é ser-se humano.
(Cristina Gonçalves, Julho de 2016)